quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Painel também recebe Educação cooperativista e financeira

Depois de Urupema, Painel foi a segunda cidade que recebeu os encontros e atividades do Projeto de Educação cooperativista e financeira em 2011. Realizados na E.E.B. Pe. Antonio Trivelin, neste dias 28 de setembro, os encontros levaram a alunos de 13 a 18 anos noções de cooperativismo, cooperativismo de crédito e educação financeira.
Os alunos tornaram o concurso de redação com o tema do projeto, "Educar e poupar são coisas pra toda vida", atividade de aula e as redações serão premiadas com contas poupanças e kits escolares.
Alunos da E.E.B. Pe. Antonio Trivelin em Painel/SC.
Os próximo colégio que receberão o projeto são a E.E.B Adolfo José Martins e a Escola Básica Municipal São Geronimo em Bom Jardim da Serra.

Educação Cooperativa e Financeira em Urupema


O Projeto de Educação cooperativista e financeira iniciou suas atividades em 2011 na E.E.B. Manoel Pereira de Medeiros, nos dias 13 e 14 de setembro. Através de encontros expositivos os adolescentes participantes tiveram acesso a noções de cooperativismo, cooperativismo de crédito e educação financeira.
Os alunos participam ainda de um concurso de redação com o tema” Cooperar e poupar são coisas pra toda a vida”, sendo as melhores redações de cada colégio, premiadas com contas poupança e kits escolares.
O projeto que busca cumprir dois dos sete princípios cooperativistas, Educação, formação e informação e Preocupação com a comunidade, tem o objetivo maior de atingir os participantes de forma que reconheçam o cooperativismo e suas características visando à formação de cidadãos capazes de empreender e construir coletivamente.
A etapa 2011 do projeto irá até dezembro, e será realizada ainda nos colégios em Painel, Bom Jardim da Serra e São Joaquim e é realizada pela cooperativa de crédito Sicoob/SC-Crediserra com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo- SESCOOP-SC.
Uma das turmas de alunos da E.E.B. Manoel Pereira de
Medeiros em Urupema/SC

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Educação financeira para quê?

Estamos em uma era de consumismo, que criou uma condição de endividamento jamais vista.
São gerações de famílias endividadas, com dezenas de prestações a pagar e sem condições nenhumas de planejar um futuro diferente ou muito menos de realizar sonhos.
O que se propõe através da educação financeira, é trazer dicas para auxiliar as pessoas a reconhecer a necessidade de poupar, sem que se tornem mesquinhas do dinheiro, mas sim encontrando prazer em guardá-lo para usufruir mais tarde, ponderando sobre o consumo consciente e priorizando sonhos.
Mas como fazer isso se eu ganho pouco?
Primeiro de tudo, não temos que adequar nosso dinheiro a um padrão de consumo que queremos, mas não podemos ter.
Temos sim que adequar o nosso modo de vida a quanto ganhamos.
Temos que parar para pensar em algumas regras de nosso relacionamento com o dinheiro:
1-      Será que você realmente conhece o dinheiro? Ele foi apresentado corretamente a você?
-Não veja o dinheiro apenas como algo a ser ganho para gastar. Pense em investimentos, em poupança, em futuro. Muitos aqui comentam da necessidade disso tudo já que se pensa em viver o momento presente, pois não se sabe o que será o amanhã, e justamente, por não saber o que será o amanhã é que se devia pensar em poupar. Saúde, aquisição de carro, casa, investimento em estudos e carreira profissional, são todos bens de muita importância e que devem ser pensados a longo prazo.
2-      Você cuida bem do dinheiro que tem, sabe para onde ele está indo?
Um modo prático de iniciar o processo de educação quanto ao bom uso do dinheiro, é fazer uma relação do que se gasta, assim é possível saber para onde seu dinheiro vai todos os meses e onde você pode passar a economizar.
3-      Você utiliza o dinheiro apenas como meio de consumo imediato ou já analisou que ele pode se tornar a ponte para realizações pessoais, familiares, sociais e profissionais?
Muitas vezes compramos por impulso, porque temos dinheiro em mãos, e em algumas dessas vezes o bem que compramos nem era tão necessário assim. Por esse e alguns outros motivos, como influência da propagando e moda de consumo, nos deixamos levar, deixando de dar o devido valor ao dinheiro que possuímos, que por pouco que seja, pode possibilitar a realização de desejos e sonhos de grandes proporções.
Por isso, analise sua situação financeira atual, e siga os passos:
       Diagnosticar – Faça um levantamento do que possui e do que deseja possuir
       Sonhar – Descreva detalhadamente o seu sonho, priorize.
       Orçar – Faça o levantamento de quanto custará o seu sonho e quanto tempo necessitará para conseguir realiza-lo, utilizando os recursos que possui.
       Poupar (o mais difícil) – Iniciar uma poupança exclusivamente para o seu sonho.
E lembre-se poupar é mais que deixar de gastar, é certificar-se de que o se compra é útil, já que o valor que está empregando no que compra talvez não retorne, ou simplesmente fará um efeito momentâneo.
Lembre-se também de manter a consciência de que poupar nem sempre trata-se apenas de dinheiro, mas sim de todo e qualquer recurso que possua e que, bem utilizado, garantirá um esforço a mais na conquista do que se deseja. Pode ser a economia de água e energia enquanto se toma banho,a comida nas refeições a separação do lixo em sua casa, ações que se revertem em economia pessoal e coletiva com resultados inclusive para o ambiente em que vivemos.
Poupar é perseverar e agir!

Reportagem: Curso de educação financeira

Cooperação

Capitalismo ou Socialismo? Hum... COOPERATIVISMO!

Há algum tempo discute-se: Capitalismo ou socialismo? E defendia-se que haveria uma revolução gerencial, em que as grandes corporações ditariam as regras através do poder econômico e assumindo o papel social que o governo exerce deficientemente.Em meio a esses modelos, vem se fortalecendo o cooperativismo. Esse modelo, que nasceu em meados do século XIX, possui características extremamente modernas. Por que atuais e modernas? Porque o cooperativismo consegue extrair o que existe de bom no capitalismo enquanto gerador de negócios e lucros, com o que existe de bom no modelo socialista que é a preocupação com o atendimento dos interesses sociais.

O cooperativismo capacita e qualifica os participantes, apóia e dá sustentação na geração de riquezas, bem como cria auto-sustentabilidade para o desenvolvimento social. Se trabalharmos o sentido de cooperativismo em sua essência, certamente a sociedade passará por uma mudança cultural, vivendo os benefícios da correção dos desníveis sociais e injustiças que trarão uma convivência harmoniosa e colhendo os frutos de um país com melhores indicadores de desenvolvimento humano, redução do analfabetismo e violência urbana.
O cooperativismo liberta o homem do individualismo e direciona para a coletividade, sem discursos demagógicos ou utopias. Administrado de forma completa, o cooperativismo demonstra que há um terceiro modelo socioeconômico e político que com competência faz acontecer o que todos nós esperamos: um modelo prático e aplicável.

Referencial:
www.cooperativismodecredito.com.br

Cooperação: Lições do formigueiro

Animais e homens, para ambos a cooperação parece ser o fator chave do sucesso. Golfinhos formam grupos para encurralar cardumes de peixes com resultados muito melhores que a caça individual. Chimpanzés formam bandos de mais de cem indivíduos que os protege contra predadores e bandos rivais. E a humanidade forma grupos de trabalho há muitos milhares de anos. Henry Ford revolucionou a indústria com o conceito de linha de montagem, que nada mais é do que uma nova forma de organizar a cooperação humana. Mas como convencer cada indivíduo a atuar cooperativamente como parte de um grupo? Por mais que o desempenho cooperativo de um grupo seja a opção mais interessante para a coletividade, os mecanismos do individualismo, da deserção e da trapaça tendem a trazer benefícios ainda maiores para cada indivíduo em particular. (...)
Em termos de cooperação, entretanto, nada se compara ao que acontece com as formigas. Estes insetos têm uma organização sem hierarquia formal definida, sem mecanismos coercitivos, sem punições ou recompensas e sem estruturas de comando que funciona maravilhosamente bem. Todas as formigas cooperam e colocam a sobrevivência do formigueiro acima de sua própria sobrevivência. Não existe deserção individual entre as elas. Formigas jogam segundo a estratégia do “coopere sempre” há milhões de anos com excelentes resultados. Mas não é isto que acontece entre os humanos, que sempre estão à mercê de uma traição de outra parte. Os seres humanos precisaram desenvolver mecanismos para estimular a cooperação mútua baseados na punição.
Para que a sociedade humana funcione, foi necessário criar o mecanismo do ostracismo, em que o indivíduo não-cooperativo é excluído do grupo. Para que se saiba quem é que não coopera – e, portanto, quem é que deve ser mantido fora do grupo – criou-se um outro mecanismo denominado estigmatização. O estigma é uma marca que o indivíduo condenado ao ostracismo carrega para ser facilmente identificado. No Oriente Médio, a amputação das mãos é um mecanismo usado até hoje para estigmatizar um ladrão. Uma pessoa maneta é facilmente reconhecida como uma ladra e, com isto, toda a sociedade sabe que ela não é digna de confiança. Ao contrário das formigas, nós só conseguimos obter a cooperação recíproca na marra. Se nós cooperássemos sempre espontaneamente, não haveria a necessidade de tantos mecanismos punitivos e/ou defensivos, como leis e contratos.
O maior problema do mecanismo da estigmatização e do ostracismo é que o indivíduo é impedido de permanecer no grupo por um comportamento passado, mas nada garante que isto se repetiria no futuro. Um caçador pode eventualmente desertar do grupo para caçar o coelho porque sua mulher acabou de parir um bebê e ele não podia prescindir de alimento naquele momento específico. Mas, no futuro, aquele caçador poderia voltar a se comportar cooperativamente e fazer a diferença para a sobrevivência do grupo, coisa que não vai ser possível se ele for estigmatizado e condenado ao ostracismo. O processo de estigmatização faz com que a sociedade dirija somente olhando no retrovisor e não para frente. Parece que temos muito a aprender ainda com as formigas. 
Resumo dos textos de Raul Marinho.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Projeto de Educação Cooperativista e Financeira reinicia as atividades em 2011

O Projeto de Educação cooperativista e financeira iniciado em 2009, e com cerca de 1200 pessoas atendidas, neste e no ano de 2010, retorna em 2011 às cidades de  Urupema, Painel, Bom Jardim da Serra e São Joaquim, com atividades para alunos da rede pública e também para toda a comunidade das cidades de atuação do Sicoob/SC-Crediserra.
O projeto que busca cumprir dois dos sete princípios cooperativistas, Educação, formação e informação e Preocupação com a comunidade, tem o objetivo maior de atingir os participantes de forma que reconheçam o cooperativismo e suas características visando à formação de cidadãos capazes de empreender e construir coletivamente.
Através de encontros expositivos, atividades lúdicas e dinâmicas, os adolescentes participantes têm acesso a noções de cooperativismo, cooperativismo de crédito e educação financeira.
Em 2011, o projeto ultrapassa os muros dos colégios e leva suas atividades também à comunidade em geral, através de um ciclo de palestras, previsto para final de novembro, com o tema adaptado ao cooperativismo Despertando a capacidade e a grandiosidade do ser humano, ministrado pelo renomado palestrante Marcio Kühne.
A etapa 2011 do projeto irá até dezembro e é realizada pela cooperativa de crédito Sicoob/SC-Crediserra e conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo- SESCOOP-SC.