segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Educação financeira para quê?

Estamos em uma era de consumismo, que criou uma condição de endividamento jamais vista.
São gerações de famílias endividadas, com dezenas de prestações a pagar e sem condições nenhumas de planejar um futuro diferente ou muito menos de realizar sonhos.
O que se propõe através da educação financeira, é trazer dicas para auxiliar as pessoas a reconhecer a necessidade de poupar, sem que se tornem mesquinhas do dinheiro, mas sim encontrando prazer em guardá-lo para usufruir mais tarde, ponderando sobre o consumo consciente e priorizando sonhos.
Mas como fazer isso se eu ganho pouco?
Primeiro de tudo, não temos que adequar nosso dinheiro a um padrão de consumo que queremos, mas não podemos ter.
Temos sim que adequar o nosso modo de vida a quanto ganhamos.
Temos que parar para pensar em algumas regras de nosso relacionamento com o dinheiro:
1-      Será que você realmente conhece o dinheiro? Ele foi apresentado corretamente a você?
-Não veja o dinheiro apenas como algo a ser ganho para gastar. Pense em investimentos, em poupança, em futuro. Muitos aqui comentam da necessidade disso tudo já que se pensa em viver o momento presente, pois não se sabe o que será o amanhã, e justamente, por não saber o que será o amanhã é que se devia pensar em poupar. Saúde, aquisição de carro, casa, investimento em estudos e carreira profissional, são todos bens de muita importância e que devem ser pensados a longo prazo.
2-      Você cuida bem do dinheiro que tem, sabe para onde ele está indo?
Um modo prático de iniciar o processo de educação quanto ao bom uso do dinheiro, é fazer uma relação do que se gasta, assim é possível saber para onde seu dinheiro vai todos os meses e onde você pode passar a economizar.
3-      Você utiliza o dinheiro apenas como meio de consumo imediato ou já analisou que ele pode se tornar a ponte para realizações pessoais, familiares, sociais e profissionais?
Muitas vezes compramos por impulso, porque temos dinheiro em mãos, e em algumas dessas vezes o bem que compramos nem era tão necessário assim. Por esse e alguns outros motivos, como influência da propagando e moda de consumo, nos deixamos levar, deixando de dar o devido valor ao dinheiro que possuímos, que por pouco que seja, pode possibilitar a realização de desejos e sonhos de grandes proporções.
Por isso, analise sua situação financeira atual, e siga os passos:
       Diagnosticar – Faça um levantamento do que possui e do que deseja possuir
       Sonhar – Descreva detalhadamente o seu sonho, priorize.
       Orçar – Faça o levantamento de quanto custará o seu sonho e quanto tempo necessitará para conseguir realiza-lo, utilizando os recursos que possui.
       Poupar (o mais difícil) – Iniciar uma poupança exclusivamente para o seu sonho.
E lembre-se poupar é mais que deixar de gastar, é certificar-se de que o se compra é útil, já que o valor que está empregando no que compra talvez não retorne, ou simplesmente fará um efeito momentâneo.
Lembre-se também de manter a consciência de que poupar nem sempre trata-se apenas de dinheiro, mas sim de todo e qualquer recurso que possua e que, bem utilizado, garantirá um esforço a mais na conquista do que se deseja. Pode ser a economia de água e energia enquanto se toma banho,a comida nas refeições a separação do lixo em sua casa, ações que se revertem em economia pessoal e coletiva com resultados inclusive para o ambiente em que vivemos.
Poupar é perseverar e agir!

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